terça-feira, 14 de junho de 2016




Há 175 anos, o Pai elegeu uma cidade e escolheu um povo para revelar ali a face do Seu Amor. Um povoado simples, humilde e temente à Palavra de Deus. Sem muitas posses, mas rico em caridade. Sem grandes economias, porém animado pela esperança. Essas características são as mais importantes para o alicerce de uma devoção.

A história, que hoje está no coração de milhões de fiéis em todo o mundo, começou por volta de 1840, quando o casal Constantino Xavier e Ana Rosa de Oliveira se estabeleceu nas proximidades do Córrego do Barro Preto, que mais tarde recebeu o nome de Trindade, a cerca de 18 km da capital Goiânia (GO).


O encontro
Certo dia, durante o trabalho no campo, a enxada de Constantino acertou algo rígido, que não se parecia com uma simples pedra. O casal de religiosos havia encontrado um belíssimo medalhão de barro, de aproximadamente 8 cm, onde estava representada a Santíssima Trindade coroando a Virgem Maria. Encantados, beijaram o medalhão sagrado que mudaria a vida do povo daquela região. Começou ali a devoção ao Divino Pai Eterno, que teve como seu primeiro santuário uma residência de família.
Demonstrando sua fé, amor e devoção, o casal levou a Imagem para casa e junto com familiares começou a rezar o terço, principalmente aos finais de semana. Numerosos prodígios, graças e milagres começaram a acontecer. A notícia se espalhou e outros moradores locais se juntaram a Constantino e Ana Rosa.  Para acolher os novos devotos foi construída, por volta de 1843, a primeira capela coberta com folhas de buriti.
Imagem
Dois anos após o início das orações em torno do medalhão, Constantino se dirigiu a Pirenópolis, a mais de 120 km do então Barro Preto, com o intuito de restaurar o medalhão. Para isso, procurou o artista plástico goiano Veiga Valle. Aconselhado pelo artista, Constantino resolveu fazer uma réplica da figura da Trindade Santa coroando Maria em um tamanho maior, esculpida em madeira. Daí surgiu a  Imagem, que se tornou a grandiosa patrona da devoção ao Divino Pai Eterno.


O Santuário Basílica do Divino Pai Eterno representa um pedacinho do céu no coração do Brasil. Um lugar sagrado onde Deus se comunica com os homens. Espaço acolhedor que revela de maneira singular o amor misericordioso do Senhor. Em Trindade (GO), a Casa do Pai representa a fé dos fiéis em uma emocionante devoção que começou por volta de 1840.
  
Santuário Basílica

No centenário da Romaria, em 1943, o arcebispo de Goiás, na época Dom Emanuel Gomes de Oliveira, lançou a pedra fundamental do atual Santuário. Em 1955, apesar de todos os esforços, a obra ainda não havia saído dos alicerces. Já em 1957, com a criação e instalação da Arquidiocese de Goiânia, Dom Fernando Gomes dos Santos apresentou um projeto para a construção. Assim, a partir de 1974, as novenas e a Festa do Divino Pai Eterno já eram realizadas no local. Em 1994, com ajuda dos romeiros e devotos, o templo foi totalmente reformado, se tornando ainda mais digno de ser chamado de “Santuário do Divino Pai Eterno”.

A Romaria ganhou força e também o reconhecimento da Casa do Pai. Em 4 de abril de 2006, o então Papa Bento XVI, atendendo a um pedido do arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz C.P., concedeu o título de Basílica Menor ao Santuário. Em 18 de novembro do mesmo ano, foi feita a instalação da Sacrossanta Basílica, a única no mundo dedicada ao Divino Pai Eterno.
Santuário Matriz
Na cidade de Trindade, há também outro templo da devoção. A primeira capela foi construída em 1843 e era coberta com folhas de buriti. Com o fortalecimento da fé, capelas maiores foram edificadas, até que em 1912, foi inaugurado o primeiro Santuário do Divino Pai Eterno, hoje conhecido como Santuário Velho ou Igreja Matriz, sede da Paróquia do Divino Pai Eterno. No aniversário de 100 anos, em 2012, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Em 2013, recebeu um novo tombamento, dessa vez como Patrimônio Cultural Material do Brasil.
Novo Santuário
Confiantes em Deus, fazemos a história continuar. Em 2011, em Trindade (GO), foi iniciado o processo para a construção da Nova e Definitiva Casa do Pai, para melhor acolher os devotos. As obras começaram em 2012 e seguem com apoio dos filhos e filhas do Pai Eterno.
 
Aparição de Nossa Senhora Aparecida
– No Brasil em 1717.



Em 1717 três pescadores, após frustrada tentativa de apanhar peixes no rio Paraíba do Sul perto de Guaratinguetá (SP), colheram em suas redes o corpo de uma estátua de Maria SS. e, depois, a cabeça da mesma. A este fato se seguiu farta pescaria, que surpreendeu os três homens. Tendo limpado e recomposto a imagem, expuseram-na à veneração dos fiéis em casas de família.
Verificaram-se, porém, alguns portentos, que chamaram a atenção do Pe. José Alves Vilela, pároco de Guaratinguetá. Este então decidiu construir para a Santa Mãe uma capela capaz de satisfazer ao crescente número de devotos da Virgem. Tal capela foi substituída por outra maior no morro dos Coqueiros em 1745, morro que tomou o nome de “Aparecida” (hoje cidade de Aparecida do Norte). Em 1846 foi iniciada a construção de templo mais vasto, que ainda hoje subsiste. No ano de 1980 foi concluída monumental basílica, alvo de peregrinações numerosas durante o ano inteiro. Em 1930 o Brasil foi solenemente consagrado a Nossa Senhora Aparecida pelo Cardeal D. Sebastião Leme na presença do Sr. Presidente da República e de numerosas autoridades religiosas, civis e militares.
Os acontecimentos de fins de 1995 chamaram a atenção para Maria Santíssima tal como é venerada em Aparecida do Norte (SP) e no Brasil inteiro na qualidade de Padroeira do nosso país. Sabe-se que tal devoção se deve a uma pesca surpreendente cercada de fatos extraordinárias, que suscitaram a piedade dos fiéis da região de Guaratinguetá e, posteriormente, a da população de todo o Brasil. Em 1930 a Virgem Santíssima foi proclamada Padroeira do Brasil sob o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida (ou Nossa Senhora Imaculada em sua Conceição e Aparecida nas águas do rio Paraíba do Sul).¹
Já que versões diversas correm sobre o desenrolar dessas aparições e os atos subseqüentes, apresentaremos, a seguir, a genuína história dos eventos registrados.

1.  APARIÇÃO E AS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES
POPULARES (1717-1745)
Como se deu a manifestação de Nossa Senhora Aparecida?
Eis o que relatam os documentos históricos:
Em princípios do séc. XVIII lutas, por vezes sangrentas, agitavam os exploradores dos veios de ouro em Minas Gerais.
Em março de 1717, embarcou em Lisboa, com destino ao Rio, Dom Pedro de Almeida e Portugal, Conde de Assumar, que vinha substituir Dom Braz Balthasar da Silveira no governo da Capitania de São Paulo e Minas.
Chegando ao Rio em junho de 1717, o Conde de Assumar mostrou-se logo interessado em conhecer a situação da sua capitania. Seguiu, pois, em agosto para São Paulo, sede do governo respectivo, do qual tomou posse aos 4 de setembro do mesmo ano. Em vista, porém, dos tumultos registrados em Minas por motivo das minas de ouro. Dom Pedro de Almeida e Portugal resolveu dirigir-se ao local das desordens. Partiu, portanto, de São Paulo aos 25 ou 26 de setembro de 1717, deixando como substituto nessa cidade Manoel Bueno da Fonseca, oficial de grande patente.
Após cerca de 17 dias de viagem, isto é, aos 11 ou 12 de outubro de 1717, chegava o Conde de Assumar, com sua comitiva, à região de Guaratinguetá. Entre os acontecimentos faustosos que então se deram relatam os manuscritos da época o seguinte:
A Câmara da Vila notificou então os pescadores que apresentassem todo o peixe que pudessem haver para o dito governador. Entre muitos, foram pescar em suas canoas Domingos Martins Garcia, João Alves e Felipe Pedroso e, principiando a lançar suas redes no porto de José Corrêa leite, continuaram até o porto de Itaguassú, distância bastante, sem tirar peixe algum. E lançando neste porto João Alves a sua rede, de rasto tirou o corpo da Senhora, sem cabeça, e, lançando mais abaixo outra vez a rede, tirou a cabeça de mesma Senhora, não se sabendo nunca quem ali a lançasse.
“E, continuando a pescaria, não tendo até então peixe algum, dali por diante foi tão copiosa em poucos lances que, receosos de naufragarem pelo muito peixe que tinham nas canoas, ele e os companheiros se retiraram a suas moradas, admirados deste sucesso” (cf. Marcondes Homem de Mello, Álbum da Coroação. Brasílio Machado, A Basílica de Aparecida).
Eis o que referem os documentos mais antigos em torno do aparecimento da Virgem.
A título de ilustração, pode-se acrescentar que o porto de José Corrêa Leite, donde partiram os três mencionados pescadores, se achava à margem esquerda do rio Paraíba no bairro Tetequera (município de Pindamonhangaba). A imagem encontrada media 38 cm de altura e apresentava cor bronzeada.
Impressionados pelo fenômeno, principalmente pela pesca portentosa que se seguiu à descoberta da estátua, os três mencionados pescadores limparam com grande cuidado a imagem, e verificaram que representava Nossa Senhora da Conceição, que o povo sem demora passou a chamar “Senhora Aparecida”. Felipe Pedroso conservou a imagem em sua casa durante vários anos; por fim, resolveu dá-la a seu filho Atanásio, que morava em Itaguassú, porto onde se dera o encontro da estátua. Atanásio, movido então pela sua fé, ergueu um pequeno oratório, onde depositou a venerável efígie; aí começou o povo da vizinhança a reunir-se aos sábados à noite, a fim de rezar o santo rosário e praticar as suas devoções.
Certa vez, durante uma dessas práticas aconteceu que, embora a noite estivesse muito calma, de repente se apagaram as velas que alumiavam a imagem da Senhora. Os fiéis, querendo reacendê-las, verificaram com surpresa que elas por si, sem intervenção de alguém, se reacenderam.
Foi este o primeiro prodígio registrado em torno da Senhora Aparecida. O mesmo portento se repetiu em outras ocasiões, chegando a notícia ao conhecimento do pároco de Guaratinguetá, Pe. José Alves Vilela. O sacerdote decidiu então construir para a estátua uma capelinha mais ampla, capaz de satisfazer ao crescente número dos devotos da Virgem, a qual ia multiplicando graças a benefícios sobre os fiéis. Em breve, também essa capelinha se tornou pequena demais. Foi preciso pensar em nova construção em lugar mais elevado que a margem do rio.
Escolhido o morro dos Coqueiros, o mais vistoso e acessível dos que margeiam o Paraíba, começou-se ali em  1743 a edificação de novo santuário, com a provisão do bispo do Rio de Janeiro, Dom Frei João da Cruz; aos 26 de julho de 1745, a obra terminada foi devidamente benta, dando lugar à celebração da primeira Missa. Doravante o morro e suas cercanias tomaram o nome de “Aparecida”, designação até hoje conservada. “Aparecida do Norte” é designação popular, pois a cidade fica a sudeste do Estado de São Paulo.
Entre os milagres que muito provocavam o fervor do povo, conta-se o do escravo, ocorrido por volta de 1790 e famoso nos tempos subseqüentes. Segundo a versão mais abalizada, as correntes se soltaram das mãos do escravo, quando este implorava a proteção de Nossa Senhora Aparecida diante da respectiva imagem. Eis como o refere o Pe. Claro Francisco de Vasconcelos pelo ano de 1838:
“Um escravo fugitivo, que estava sendo conduzido de volta à fazenda pelo seu patrão, ao passar pela Capela, pediu para fazer oração diante da Imagem. Enquanto o escravo estava em oração, caiu repentinamente a corrente, deixando intato o colar que prendia seu pescoço. A corrente se encontra até hoje pendente da parede do mesmo Santuário como testemunho e lembrança de que Maria Santíssima tem suprema autoridade para desatar as prisões dos pecadores arrependidos. Aquele senhor, tocado pelo milagre, ofereceu a Nossa Senhora o preço dele e o levou para casa com uma pessoa livre, a fim de amar e estimar aquele seu escravo como pessoa protegida pela soberana Mãe de Deus” (relato extraído da obra de Júlio J. Brustoloni, A Mensagem da Senhora Aparecida, Ed. Santuário, Aparecida, SP, 1994).

2.   DE 1745 AOS NOSSOS DIAS:
A DEDICAÇÃO DO BRASIL À VIRGEM SS.
 
A nova igreja foi diversas vezes reformada e aumentada, até que em 1846 foi iniciada a construção de um templo ainda mais vasto. Os trabalhos, porém, diversas vezes interrompidos, só chegaram a termo em 1888; aos 8 de dezembro desse ano, Dom Lino Deodato de Carvalho, oitavo bispo de São Paulo, procedeu à bênção do novo santuário, que até nossos dias subsiste em Aparecida, ornado com o título de “Basílica Menor”, título concedido por S. Pio  X aos 29 de abril de 1908.

Para atender aos numerosos grupos de peregrinos que afluíam ao local, o mesmo prelado obteve a vinda dos RR. PP. Redentoristas, os quais desde 1894 têm a seus cuidados o santuário e a respectiva cura pastoral.

Aos 8 de setembro de 1904, realizou-se a solene coroação de Nossa Senhora Aparecida, com a participação do Sr. Núncio Apostólico Dom Júlio Tonti, do representante do Presidente da república, do Episcopado do Brasil Meridional e de grande multidão de sacerdotes e fiéis.

Finalmente, o S. Padre Pio XI houve por bem acolher o pedido da hierarquia e dos fiéis, que desejavam fosse Nossa Senhora Aparecida proclamada Padroeira principal de todo o Brasil. Aos 16 de julho de 1930 publicava S. Santidade o seguinte “Motu proprio”:

“… Por conhecimento certo e madura reflexão Nossa, na plenitude de Nosso poder apostólico, pelo teor das presentes letras, constituímos e declaramos a mui Bem-aventurada Virgem Maria concebida sem mancha, sob o título de “Aparecida”, Padroeira principal de todo o Brasil diante de Deus. Este padroado gozará dos privilégios litúrgicos e das outras honras que costumam competir aos Padroeiros principais de lugares ou regiões. Concedendo isto para promover o bem espiritual dos fiéis no Brasil e aumentar cada vez mais a sua devoção à Imaculada Mãe de Deus, decretamos que cada vez mais a sua devoção à Imaculada Mãe de Deus, decretamos que as presentes letras estejam e permaneçam sempre firmes, válidas e eficazes, surtindo seus plenos e inteiros efeitos”.

Este decreto pontifício foi publicado na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, fazendo-se a consagração do Brasil à Virgem Ssma., com grande júbilo dos fiéis.

No ano seguinte, o mesmo ato se repetiu em termos mais solenes na capital da República. A imagem da Virgem foi, sim, entusiasticamente levada de Aparecida para o Rio de Janeiro, onde percorreu em procissão o centro da cidade aos 31 de maio de 1931. Finalmente na Esplanada do Castelo, em presença do Sr. Presidente da república, de altas autoridades civis e militares, de numerosas divisões das Forças Armadas, do Episcopado Brasileiro e de enorme multidão de fiéis, o Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro proferiu o ato de consagração de todo o Brasil a Nossa Senhora Aparecida, recomendando à Excelsa Padroeira todos os interesses e as necessidades da pátria.

Este ato, que mereceu os aplausos da opinião pública em geral, estava bem na linha de venerável tradição da nação brasileira, a qual sempre mostrou especial devoção à Virgem Imaculada. Entre outros fatos expressivos dessa estima, pode-se notar que, ao proclamar a independência do Brasil, D. Pedro I, o primeiro Imperador, confirmando aliás antiga provisão de Sua Majestade o rei de Portugal do ano de 1646, declarou a Virgem da Conceição Padroeira do Brasil.

Numerosos são os relatos de milagres que tanto a imprensa como a voz do povo atribuem à Virgem Aparecida. As autoridades eclesiásticas não se empenham por definir a autenticidade de tais portentos, nem mesmo a dos episódios concernentes à aparição da Senhora Imaculada no porto de Itaguassú em 1717. Doutro lado, não vêem razão para se opor à devoção de Nossa Senhora Aparecida: ao contrário, esta tem produzido os melhores frutos, espirituais e corporais, no povo brasileiro. É por isto que os Srs. Bispos têm mesmo patrocinado e fomentado a piedade para com a Excelsa Padroeira do Brasil. Contudo, a bem da verdade, deve-se notar que tal atitude favorável é independente de qualquer pronunciamento da autoridade eclesiástica sobre a genuinidade dos prodígios que se narram em torno da Virgem e do Santuário de Aparecida.

A Santa Igreja de modo nenhum entende fazer de tais relatos matéria de fé; deixa, antes, a cada um de seus filhos a liberdade de ponderar o grau de autoridade que merecem os respectivos documentos (o que de resto não desmerece o valor de autenticidade que realmente possa caber a tais episódios).

A presença do sobrenatural em Aparecida exigiu que se empreendesse a construção de nova e mais vasta Basílica. Esta, iniciada em 1955 sob os auspícios do Cardeal Dom Carlos Carmelo de Vasconcellos Motta, estava concluída, com todas as suas capelas e quatro naves, em 1980. A área construída é de 23.000 m² e a área coberta mede 18.000 m². A lotação normal é de 45.000 pessoas, podendo a lotação máxima chegar a 70.000 pessoas. Até hoje são relatados milagres e favores de ordem física obtidos por intercessão de Nossa Senhora Aparecida em seu Santuário; todavia o que mais importa aí, são os numerosos casos de conversão espiritual e reencontro da paz interior alcançada pelo patrocínio de Maria SSma.

O fato de que a imagem da Senhora Aparecida tem a cor preta, tem sido objeto de comentários … Na verdade, o fenômeno se explica bem pela longa permanência da estátua dentro da água do rio. Na época da descoberta o fato não deve ter tido a repercussão e importância que hoje lhe querem atribuir.

A propósito recomenda-se a leitura do livro do Pe. Júlio J. Brustoloni: A Mensagem da Senhora Aparecida, Ed. Santuário, Rua Padre Claro Monteiro, 342, Aparecida (SP), 1994.

¹ O título “Nossa Senhora Aparecida” designa a Santíssima Mãe de Deus tal como ela apareceu na localidade do Estado de São Paulo que hoje traz o nome de “Aparecida do Norte” (nas proximidades de Pindamonhangaba e Guaratinguetá). Lá Nossa Senhora se manifestou com as notas que, na arte sacra, a caracterizam como imaculada em sua conceição; daí dizer-se comumente “Nossa Senhora da Conceição Aparecida”. – A mesma Virgem Ssma., tendo-se manifestado em Fátima, é chamada “Nossa Senhora de Fátima”; tendo aparecido em Lourdes, é dita “Nossa Senhora de Lourdes”, etc. Tais denominações não supõem diversas “Nossas Senhoras”, mas significam sempre a mesma Santa (“Santa Maria, Mãe de Deus …”), apenas invocada sob títulos diferentes.

Fonte: Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS” D. Estevão Bettencourt, osb. Nº 405 – Ano 1996 – Pág. 72
       
Detalhes importantes:
__ O Santuário de Aparecida e a paróquia da cidade, onde situa-se a primeira basílica, são conduzidas e geridas pelos sacerdotes de congregação dos Redentoristas;
__ Foi o Papa Pio XI que proclamou Nossa Senhora Aparecida como Padroeira do Brasil;
__ O grande e santo Papa Pio X foi quem autorizou e abençoou, desde o Vaticano, a coroação da Imagem como sendo de Nossa Senhora, em 04/09/1904;
__ Comprovando que não foi acaso ter sido escolhido em 13 de para a abolição da escravatura, a coroa de Nossa Senhora foi doada pela Princesa Isabel;
__ Anteriormente, ano da abolição 1988, foi inaugurada a 1ª Basílica em Aparecida; (hoje, transformada na Matriz da Paróquia).
__ A atual Basílica, Santuário Nacional de Aparecida, foi concluída em 1984, após 29 anos de construção;
__ No subsolo encontramos a Sala dos Milagres, com milhares de testemunhas e agradecimentos por graças alcançadas;
__ Na Basílica de Aparecida é possível receber até setenta mil pessoas. Em todo o mundo apenas a Basílica de São Pedro, em Roma, é maior;
__ A festa em honra a Nossa Senhora Aparecida, feriado nacional, acontece em 12 de outubro. O comparecimento médio anual situa-se próximo a 250.000 pessoas, apenas no dia da festa. Durante o ano todo o total estimado fica próximo a 4 milhões de romeiros.
__ Dois Papas já estiveram em Aparecida: João Paulo II em junho de 1980 e Bento XVI recentemente, maio de 2007.
         “Todos nós, brasileiros, agradecemos a Santíssima Trindade e a Nossa Senhora por tão grande graça concedida”. 

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Milagres das Velas
Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas. Este foi o primeiro milagre de Nossa Senhora.

Caem as Correntes
Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pelo Santuário, pede ao feitor permissão para rezar à Nossa Senhora Aparecida. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha e reza contrito. As correntes, milagrosamente, soltam-se de seus pulsos deixando Zacarias livre.
Cavaleiro sem Fé
Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Não conseguiu. A pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escadaria da igreja ( Basílica Velha ), e o cavaleiro arrependido, entrou na igreja como devoto.
A Menina Cega
Mãe e filha caminhavam às margens do rio Paraíba, quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe : "Mãe como é linda esta igreja" (Basílica Velha).
Menino no Rio
O Pai e o filho foram pescar, durante a pescaria a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio e não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pede a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino para de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continua e o pai salva o menino.
O caçador
Um caçador estava voltado de sua caçada já sem munição, derepente ele se deparou com uma enorme onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o caçador pede desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, a onça vira e vai embora.


segunda-feira, 13 de junho de 2016

PAI  ETERNO - TRINDADE - GO






                                                            TRINDADE - GO
                                       no centro "Santuário Basílica do Pai Eterno" 

                                               
                                          Altar com a Imagem do Divino Pai Eterno 
É a representação da Santíssima Trindade – Pai, Filho e o Espírito Santo – coroando Maria Santíssima. A Imagem original, de aproximadamente 30 cm, foi esculpida em madeira pelo artista plástico goiano Veiga Valle há cerca de 170 anos. Hoje pode ser vista pelos devotos no Altar do Divino Pai Eterno, através da rampa para visita à Imagem, no Santuário Basílica.



                                            Altar da celebração da santa Missa


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Abaixo Fotos dos Quartos do Hotel em Trindade - Goias 
                                         
                                                                 Quarto Triplo  



                                                                Quarto Duplo

                                                              Quarto de Casal

                                                            Quarto de Casal 


                                          Entrada e Recepção do Hotel Pousada 


                                                               Café da Manhã


                                                              Café da Manhã 


                                                              Café da Manhã 


                                                           Refeitório e Espaço


                                                              Refeitório e Espaço


                                                              Almoço e Jantar 


                                                              Almoço e Jantar 

                                                           Almoço e Jantar 

                                                              Almoço e Jantar 

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                    Santa Missa com Padre Robson de Oliveira
                           Reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno



                                                    Gruta de Nossa Senhora de Lourdes
 Gruta de Nossa Senhora de Lourdes
 Gruta de Nossa Senhora de Lourdes
                        
                                           Interior da Igreja Velha Matriz do Pai Eterno

Padre Robson - Reitor Responsável pelo Santuário



  APARECIDA DO NORTE (SP)
                           Hotel com Televisão, Ventilador, Banheiro,  
                    com Café da Manhã, Almoço e Jantar. 

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                    Santuário Basílica Nossa Senhora Aparecida

                                              A Basílica iluminada a noite 

                                        Matriz (Igreja Velha) Nossa Senhora Aparecida
 O cavaleiro e a marca da ferradura
Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia entrando a cavalo na igreja. Logo na escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escada da igreja (Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro de seu cavalo. Após o incidente, a marca da ferradura ficou cravada na pedra. O cavaleiro arrependido, pediu perdão e se tornou devoto da santa.


                                        Matriz (Igreja Velha) Nossa Senhora Aparecida

                                 Interior da Matriz (Igreja Velha) Nossa Senhora Aparecida
                                 Interior da Matriz (Igreja Velha) Nossa Senhora Aparecida

                                                       Igreja de São Benedito

                                                 Interior da Igreja de São Benedito


                                 Interior do Santuário Basílica Nossa Senhora Aparecida

                               Sala dos Milagres - fotos com histórias reais de Graças Alcançadas
                                                   graças a Nossa Senhora Aparecida

                                                         Sala dos Milagres
                                                         Sala dos Milagres
                                                        Sala dos Milagres

                                   Shopping do Santuário Basílica N.S. Aparecida
                                         Shopping do Santuário Basílica N.S. Aparecida
    
                                                     Grande feira  (feira aberta)
                                              fora do Santuário Basílica N.S. Aparecida

                  Teleférico – Liga a parte baixa onde está localizado o Santuário Nacional
                              à parte alta onde está localizada a Basílica Velha e vice versa.